BLOG DOS PROFESSORES APROVADOS SEEDF 2013

Archive for the ‘Diversos Outros’ Category

Oração Do Professor

Posted by Gilberto Lenz em 10/05/2009

Autor: Antonio Pedro Schlindwein

Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor.

Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender.

Aprender a ensinar
Aprender o amor de ensinar.

Que o meu ensinar seja simples,
humano e alegre, como o amor.
De aprender sempre.

Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.

Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.

Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.

Que a minha voz nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança.

Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.

Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança,
E não ser um perpetuador das desilusões.

Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender
Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.

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Não Abandone Os Seus Sonhos!

Posted by Gilberto Lenz em 06/05/2009

(Autor desconhecido)

As vezes, quando estamos tão tristes, nossos sonhos caem no solo como pedacinhos de estrelas que pouco a pouco se apagam, nosso coração chora em silêncio, para não fazer ruído…

Os olhos do coração vêem mais longe do que a vista nos permite, e quando as lágrimas caem, gelam todo o corpo e o coração, de tanto amar, se converte em gelo para não sofrer mais, para já não chorar…

Mas que equivocado está! Ao final terá alguém para acender a chama da sua alma, que derreta o gelo que a dor formou no seu interior?

Se voltar ao céu se dará conta que existem milhões de estrelas e cada uma é um sonho a cumprir, mesmo que algumas se apaguem, haverão muitas que apenas começaram a brilhar.

Também se dará conta que há estrelas que brilham, mas sua luz não é mais que um eco, um espelho do que algum dia foi sua verdadeira luz, mas agora já não existem…

Você decide no que acreditar, só não abandone seus sonhos, são os únicos que te salvarão do esquecimento.

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Sou Um Enigma

Posted by Gilberto Lenz em 06/05/2009

(Autor desconhecido)

Nada me tira os sonhos.
Na vida nem sempre tens que forçar
determinadas coisas.

Todo movimento tem sua causa e a sua
reação, independente do que queiras a
tua volta tudo continua florescendo, o
sol nasce e se põe todos os dias, cada
amanhecer é um novo horizonte.

É assim, para que aprendas a ver que serão
teus cuidados, o teu amor próprio, que
libertar-te-ão, que ensinar-te-ão que
tudo depende de ti, do teu querer.

Hoje, se chover, seja feliz com a chuva
que molha os campos, varre as ruas e limpa o ar.
Se fizer sol, aproveite o calor.
Se houver flores em seu jardim,
aproveite o perfume.

E quando alguém te abraçar,
não seja você o primeiro a
soltar os braços.

Se um dia tuas lágrimas misturarem-se
com gotas de chuva, alegre-se, pois
você não está sozinho.
Os anjos também choram com você.
Hoje sou eu e amanhã será outra pessoa.

E assim, o ciclo da vida continua nos
enfrentando e nós, vencendo, pois estamos
juntos eternamente.

Não me julgues.
Não tente entender-me.
Nem decifrar-me.

Sou como o vento
Não tenho destino.
Apenas passo.

Não me prendas,
sou como água,
se preso, evaporo.

Não tente guardar-me.
Não me aprisione.
Sou como as flores,
colhido feneço.

Guarde-me o perfume.
Não me descreva.
Não me modifique.
Sou como um sonho,
uma ilusão.

Não me acompanhe,
Não tente seguir-me.
Sou um enigma.

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Vamos Rir Um Pouco?

Posted by Gilberto Lenz em 06/05/2009

Trecho extraído da RPM ( Revista do Professor de Matemática), número 66, 2º quadrimestre do ano de 2008.

“Existe uma anedota bastante conhecida sobre os matemáticos. O sujeito está num balão que vaga a esmo sobre um grande deserto. Perdido, ele avista um andarilho na linha do horizonte e, por sorte, os ventos o levam até uma distância próxima dele. Lá de cima o sujeito grita:

– Eeeeeeeeiiiii, aí embaixo! Onde é que estou?

O andarilho observa, analisa e responde:

– Você está num balão.

Diante dessa resposta, o sujeito, atônito, retruca:

– Você é um matemático, não é?

– Sim, como você sabe?

– Bom, sua resposta é absolutamente correta e não serve absolutamente para nada.

Essa piada é o que podemos chamar de ‘piada genérica’ e é muitas vezes adaptada para outras profissões. É possível que vocês já a tenham ouvido interpretada por outros atores, como os consultores ou mesmo os estagiários, mas nenhum possui um perfil tão adequado quanto os matemáticos aos propósitos da piada.

Sim, a Matemática está preocupada com a verdade, tão preocupada que preferimos muitas vezes falar o óbvio a correr o risco de cometer uma imprecisão. É surpreendente que falando o óbvio o tempo todo alcancemos verdades não tão claras assim.”

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Poesia Matemática

Posted by Gilberto Lenz em 06/05/2009

Autor: Millôr Fernandes

Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.

Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base…

Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.

Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela.

Até que se encontraram
No Infinito.

“Quem és tu?” indagou ele
Com ânsia radical.

“Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me Hipotenusa.”

E de falarem descobriram que eram
– O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs –
Primos-entre-si.

E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.

Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas sinoidais.

Escandalizaram os ortodoxos
Das fórmulas euclideanas
E os exegetas do Universo Finito.

Romperam convenções newtonianas
E pitagóricas.
E, enfim, resolveram casar-se.

Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.

Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.

E fizeram planos, equações e
Diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.

E casaram-se e tiveram
Uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.

E foram felizes
Até àquele dia
Em que tudo, afinal,
Se torna monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum…

Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.

Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo.
Uma Unidade.

Era o Triângulo,
Chamado amoroso.
E desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.

Mas foi então que Einstein descobriu a
Relatividade.
E tudo que era expúrio passou a ser
Moralidade

Como aliás, em qualquer
Sociedade.

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